sexta-feira, 9 de julho de 2010

Introdução Bíblica


Sobre a Profecia de Daniel sobre a vinda de Cristo:

Você verá que Deus anunciou o dia exato em que Jesus se apresentaria aos judeus como o longamente aguardado messias! (cumprido ao pé da letra em Mateus 21:1 ao 11).

Daniel 9: 24 ao 26 nos diz:

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos.."

Sabe, e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao messias, o Príncipe, haverá sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e os muros se reedificarão, mas em tempos angustiosos.

Depois das sessenta e duas semanas será cortado o messias, mas não para si mesmo; e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação, e até ao fim haverá guerra; assolações estão determinadas.

Ele fará firme aliança com muitos pôr uma semana; na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele

A semana mencionada no verso 27, refere-se à última semana de anos, um período que chamamos da Grande Tribulação, que durará um período de sete anos, nos quais Deus julgará o mundo, os que rejeitaram o seu amor, visto que todos aqueles que receberam a Jesus não passarão por essa tribulação, sendo arrebatados antes desse evento que acontecerá num futuro não muito distante, conforme está descrito no livro de Apocalipse.

O termo semana referindo-se a sete anos era comum entre os judeus.

O termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1 ao 7 para cultivar um campo pelo período de seis anos, permitindo que descanse no sétimo ano.

Esse período de sete anos veio a ser conhecido como "semana de anos".

Portanto, Setenta Semanas (de anos) são 490 anos.

No ponto exato na história quando as 7+62 Semanas de Anos se cumpriram, Israel podia esperar que o messias se apresentasse.

Que grande notícia! Isso significava que Israel não poderia deixar de perder o messias! Tudo o que os israelitas precisavam fazer era contar, acompanhar os eventos atuais que se desdobravam e conhecer essa profecia.

Duração da Profecia


Essa profecia estipulava que o messias seria apresentado a Israel e que seria morto após a passagem de 69 semanas de anos desde o ponto inicial.

Quando multiplicamos 69 x 7, compreendemos que o tempo envolvido aqui é igual a 483 anos.

Como no calendário judaico lunar o ano tem 360 dias, podemos facilmente ver que Deus está falando sobre 173.880 dias.
Portanto, podemos esperar que 173.880 dias após o período inicial dado na profecia, o messias se apresentaria a Israel como seu Rei.

Ponto Inicial da Profecia (Daniel 9:25a)

Neste verso, Deus disse que a profecia iniciaria "desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém..."

Quando Deus deu essa profecia a Daniel, Israel estava cativo na Babilônia; no entanto, Deus já tinha anunciado anteriormente, através do profeta Jeremias, que esse cativeiro duraria setenta anos.

Esse período de setenta anos estava terminando rapidamente; na verdade a história registra que o rei medo persa Artaxerxes emitiu o decreto autorizando a reconstrução de Jerusalém em 14 de março de 445 AC.

Portanto, exatamente 173.880 dias após essa data, deveria levar-nos a algum evento significativo na vida de Jesus em que ele seria apresentado à nação de Israel como o messias.

A Matemática da Profecia

Se você estudar o livro de Neemias, verá o relato da migração dos judeus para reconstruírem Jerusalém após o decreto de Artaxerxes.

Neemias assumiu a liderança dos esforços para a reconstrução, que foi realizada com tantas dificuldades e sob tantas ameaças dos inimigos, que os construtores carregavam espadas na cintura enquanto trabalhavam na reedificação dos muros.

Assim, a profecia do verso 25b foi cumprida: "as ruas e os muros se reedificarão, mas em tempos angustiosos".

Esse esforço começou em 445 a .C. e culminou no ano de 396 a .C., exatamente 49 anos, conforme profetizado.

O Segundo Período (62 Semanas de Anos, ou 483 anos)

Daniel 9:26 fala sobre o "messias ", que viria após esse período de tempo e de que seria morto.

Os estudiosos mais conservadores compreendem que essa passagem refere-se a Jesus Cristo, não no seu nascimento, mas em sua apresentação como o príncipe, o messias.

Existem dois eventos na vida de Cristo em que ele foi apresentado oficialmente.

Um foi no seu batismo e o outro foi quando entrou triunfantemente em Jerusalém. Esse último evento tornou-se conhecido como Domingo de Ramos. Quando ocorreu?

O Messias Jesus veio a Jerusalém na Páscoa, em 6 de abril do ano 32 d.C.
  • Os dois períodos combinados (7+62=69 Semanas de Anos, ou 483 anos judaicos, ou 173.880 dias)
  • Quando contamos de 14 de março de 445 a .C. até 6 de abril de 32d.C., temos 477 anos e 24 dias. No entanto, precisamos deduzir um ano porque há somente um ano entre 1 a .C. e 1 d.C.
  • Isso nos dá 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias.
  • Em seguida, precisamos adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante esse período de 476 anos (476 dividido pôr 4). Agora, temos 173.883 dias.
  • No entanto, existe uma pequena imprecisão no calendário juliano quando comparado com o ano solar. O Observatório Real de Londres calcula que um ano juliano é 1/128 dias mais longo que o ano judaico solar. (Nota: É por esse motivo que os anos terminados em 00 não são bissextos, exceto quando divisíveis pôr 400) . Quando multiplicamos 476 por 1/128, temos 3 dias. Subtraindo 3 do valor acima, chegamos a 173.880 dias .
As Primeiras Sete Semanas

Portanto, existem exatamente 69 Semanas de Anos (173.880 dias) entre o decreto do rei Artaxerxes, que permitiu a reconstrução de Jerusalém, até o Domingo de Ramos, em 6 de abril de 32 d.C.!

Isso não é fantástico?

Parte II- O nascimento e ministério de Jesus Cristo

Quando chegou o tempo determinado, para que o messias nascesse, Deus visitou Maria que era uma mulher temente a Deus, sendo que ainda era virgem e ficou grávida pelo Espírito Santo, sem ainda ter tido relações com José, sendo que ainda estavam noivos e iam se casar.

Quando Maria contou como o anjo do Senhor apareceu a ela e lhe disse de que conceberia e o nome da criança deveria ser Jesus, José pensou em deixá-la secretamente, porém o anjo lhe apareceu em sonhos dizendo-lhe para que cresse nas palavras de Maria.

Assim José e Maria casaram-se, e José só a conheceu depois do nascimento de Jesus.

Os reis magos que conheciam a profecia de Daniel estavam vigiando, esperando algum sinal que mostrasse o aparecimento do messias, e como eram astrólogos, viram no céu uma nova estrela, que era diferente das demais, e compreenderam de que este era o sinal dado pôr Deus de que estava chegando o tempo do nascimento do messias.

José e Maria subiram até a cidade de Belém, obedecendo a um decreto da parte de César Augusto para que todos se alistassem em sua cidade de origem, pois José era da casa e da família do rei Davi, que por sua vez era da descendência de Abraão.

Como a cidade estava lotada devido ao recenseamento, José e Maria não encontraram nenhuma pousada, e lhe arrumaram um lugar numa manjedoura junto com os animais, e foi nessa humilde manjedoura onde nasceu Jesus, pois não havia nenhum outro lugar para Ele, o Filho do Deus altíssimo, que deixou a sua habitação no céu, com toda a sua glória e honra, para vir neste mundo, com o único intuito de morrer pelos pecados, não só dos judeus, mas de toda a humanidade, pois somente dessa forma, com a morte de uma pessoa inocente, que jamais havia pecado, o homem seria resgatado do domínio que o diabo possuía, através da queda de Adão.

Os reis magos continuaram seguindo a estrela, sendo que ela parou sobre uma casa e eles chegando lá encontraram José, Maria, e o menino Jesus, e O adoraram e lhe ofereceram do seu tesouro: ouro, incenso e mirra.

O relato sobre o nascimento de Jesus encontra-se escrito no livro de Mateus capítulo 1 e 2, e no livro de Lucas no capítulo 1 e 2.

Quando chegou a idade de trinta anos Jesus começou o seu ministério, pois Jesus nasceu neste mundo com uma única missão: a de resgatar toda a humanidade (todos os que aceitassem o Seu sacrifício para salvação) ao morrer de forma inocente, sem pecados numa cruz feita para os malfeitores.

Jesus ao iniciar o seu ministério, primeiramente foi até João Batista para ser batizado no rio Jordão, e no princípio João não aceitava batizar Jesus, porque dizia que ele era quem precisava ser batizado pelo Filho de Deus, mas Jesus insistiu para dar o exemplo.

Ao sair da água, o céu se abriu e desceu o Espírito Santo como forma de uma pomba pousando sobre Jesus, ouvindo-se uma voz do céu, que dizia: "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo."

Após o batismo de Jesus, Ele foi ao deserto, permanecendo quarenta dias sem comer coisa alguma, sendo tentado pelo diabo em todo esse período.

Ao terminar esses quarenta dias, Jesus estava com muita fome e o diabo lhe disse: "Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão."

Jesus sabia que o diabo queria lhe tentar para que desse ouvido a sua voz assim como ele fez com Eva, pois ele conhecia Jesus, sabia que era o Filho de Deus e estava na terra para resgatar os homens do domínio do diabo.

Jesus tinha o poder para transformar pedra em pão, mas sabia que se fizesse isso, estaria dando lugar para o diabo, e Jesus lhe respondeu: "Está escrito." que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus

Não satisfeito com a resposta que recebera, tentou Jesus de outra forma, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo e lhe disse: "Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.

Portanto, se tu me adorares, tudo será teu."

Dessa forma o diabo queria seduzir Jesus com as riquezas e glórias deste mundo que lhe pertenciam, assim como ele faz nos dias de hoje para os que se deixam seduzir e o adoram, temporariamente lhe dá riquezas, mas depois rouba tudo, inclusive a alma.

Nesse momento Jesus lhe dá uma resposta, como uma ordem, mas sempre usando como base a palavra de Deus: "Vai-te para trás de mim Satanás; porque está escrito: "Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás."

Como o diabo não desiste facilmente, dessa vez ele levou Jesus até o pináculo do templo, e disse para que ele se lançasse abaixo, usando do mesmo argumento que Jesus usou, citando a palavra de Deus, mas claro que o diabo citou a palavra distorcendo o seu sentido, como vemos:

"Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;."

Porque está escrito:

Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem,

E que sustenham nas mãos,

Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra

Agora ele queria ver o que Jesus iria fazer, pois como o diabo também conhece muito bem a palavra de Deus, citou esse texto, mas distorcendo completamente o sentido no qual foi escrito, tirando do seu contexto inicial, para usar naquele momento, tirando proveito ao alterá-la para seu beneficio próprio que era o de enganar a Jesus para que lhe obedecesse.

Porém Jesus lhe respondeu prontamente: "Dito está

Dessa forma o diabo foi embora naquele momento completamente derrotado do seu intuito de enganar Jesus para que o seu domínio continuasse, e logo após os anjos vieram e serviram a Jesus, mas sabemos que Satanás até o último instante que Jesus viveu aqui na terra, não desistiu de tentá-lo com a finalidade de derrotá-lo, mas Jesus o venceu para todo o sempre ao morrer na cruz, abrindo o caminho de vitórias para a humanidade.

Parte III – Da ressurreição de Cristo até nossos dias

Após a ressurreição de Cristo os discípulos compreenderam muitas coisas que Jesus havia falado com eles durante o seu ministério, e entenderam a necessidade do Seu sacrifício na cruz, para salvar e libertar a humanidade.

Assim o evangelho se propagou pelo mundo todo, até os dias de hoje, sendo que todos aqueles que realmente tiveram um encontro com Jesus, tiveram as suas vidas mudadas e passaram a experimentar uma nova vida de poder e fé.

Quase todos já ouviram falar de Jesus, alguns até carregam em seu pescoço um crucifixo, outros têm imagens, uns têm profunda admiração e conhecem a Jesus como um grande profeta e mestre, há ainda os que se lembram no natal daquele bebê na manjedoura com José e Maria, e ultimamente existem os jovens de algumas denominações religiosas que dizem que Jesus era um cara legal que se tivesse vindo hoje, estaria surfando ou jogando com eles, e ainda há aqueles que acham que Jesus foi um coitadinho que sofreu tanto e morreu na cruz vítima de artimanhas políticas, alegando que pregava o socialismo e por isso os romanos e os judeus o mataram.

O diabo continua agindo da mesma forma, e o seu desejo é de que toda a humanidade continue tendo esses tipos de pensamentos em relação a Jesus, enganando as pessoas dizendo que elas precisam ter imagens, adorar os ídolos, fazer penitências e peregrinações, e muitos deles recebem os seus pedidos para pensarem que estão seguindo a Deus.

Satanás coloca na mente das pessoas que para serem salvas, precisam recorrer para santos e imagens, e ainda para a mãe de Jesus, o que não têm qualquer respaldo na Bíblia, pois Deus condena tudo isso e deixou bem claro que os idólatras não seriam salvos e que existe um único caminho para chegar até Deus, que é a salvação única e exclusiva em Jesus Cristo.

Mas graças a Deus que existem aqueles que tiveram um encontro com o verdadeiro Senhor Jesus, que está vivo, o rei da glória, que detém todo o poder e majestade, que ouve as nossas orações e de que um dia estaremos vivendo com Ele no seu reino celestial, e a partir de agora já podemos desfrutar das suas bênçãos aqui na terra.

Deus nunca deixa de ouvir as orações que fazemos diretamente a Ele, pelo nome de Jesus, pois não existe intermediários, nem santos, somente e unicamente Jesus, sendo que responde-as de três formas:
não tentarás ao Senhor teu Deus."

  1. Não. Deus é onisciente, e onipresente, sabe todas as coisas, e algo que aparentemente seria muito bom para nós naquele determinado momento, Deus sabe que poderá de alguma forma nos prejudicar.
  2. Sim. Deus sabe que estamos preparados para recebermos as petições, e seremos abençoados com aquela dádiva.
  3. Espere o momento certo.

Alguns religiosos usam o nome de Deus para tentar colocar jugos sobre as pessoas, outros fazem interpretações errôneas sobre a Bíblia. Mas Deus deixou escrito na sua Palavra, qual é a vontade Dele e muitos ensinamentos para vivermos debaixo da benção de Deus com muita alegria, paz e prosperidade.

Conhecendo mais sobre a Bíblia

A Bíblia também é chamada Palavra de Deus, Escrituras e Livro Sagrado.

Ela é dividida em 2 segmentos: O Velho Testamento que contém 39 livros, e o Novo Testamento formado de 27 livros.

É composta de uma coleção de 66 livros, que foram inspirados e revelados por Deus, havendo 40 escritores em diferentes épocas da humanidade, mas só um autor: o Espírito Santo.

Contudo, apesar dos 66 livros forem escritos num período de aproximadamente dois mil anos, não há contradições no que escreveram, e muitas coisas que foram escritas no velho testamento, já foram cumpridas no novo testamento, como exemplo a profecia de Daniel sobre a primeira vinda de Jesus como messias.

Conforme está escrito em II Timóteo 3 : 16: "Toda Escritura é divinamente inspirada por Deus". Os homens santos de Deus escreveram os livros que compõe a Bíblia através da inspiração do Espírito Santo, levando-os a escrever com as próprias palavras o que Deus desejava que escrevessem.

Os livros do Velho Testamento foram escritos no hebraico e alguns trechos no aramaico, e o Novo Testamento foi escrito no grego que era a língua predominante no mundo daquela época. Posteriormente estudiosos da Palavra fizeram as traduções para as outras línguas, para que todos os povos pudessem ter acesso a Palavra de Deus.

Muitas pessoas começam a ler a Bíblia, mas acham-na de difícil compreensão e interpretação sobre o texto que foi lido , e acabam desistindo de continuar a leitura, mas isso não é motivo para que o leitor desanime, pois também encontramos um texto na Palavra que relata esse tipo de acontecimento, como lemos :

"Eis que um etíope, eunuco, alto oficial de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todo o seu tesouro, que viera adorar em Jerusalém,." Atos 8: 27 ao 31, 34 e 35.

Estava de volta e , assentado no seu carro, vinha lendo o profeta Isaías.

Então disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e o acompanha.

Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo?

Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele.

Então, o eunuco disse a Filipe: Peço-te que me expliques a quem se refere o profeta. Fala de si mesmo ou de algum outro?

Então, Filipe explicou; e , começando por essa passagem da Escritura, anunciou-lhe a Jesus

Como podemos analisar neste texto, esse eunuco era uma pessoa muito importante e muito culta, pois possuía o mais alto cargo de oficial no reino da Etiópia , sendo o responsável pelo tesouro da rainha. Naquela época só os poderosos possuíam carros (tração animal) e esse eunuco tinha o seu próprio.

Ele estava lendo um texto da Escritura, mas apesar de todo o seu conhecimento intelectual não estava compreendendo o que estava escrito, e o Espírito Santo tocou no coração de Filipe para que fosse até o eunuco e lhe explicasse sobre esse texto. Nos versos seguintes vemos que o eunuco entendeu plenamente o que antes não estava entendendo e aceitou a Cristo como seu salvador pessoal.

A Bíblia não traz nenhum tipo de contradição, porém precisamos aprender a entender o real significado de cada texto que lermos.

Agora vamos ver na Palavra o motivo de muitos não compreenderem o que está escrito na Bíblia:

"A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,."

Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente pôr Deus.

As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.

Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las , porque elas se discernem espiritualmente.

Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido

I Coríntios 2 : 4, 5, 12 ao 15.

O Apóstolo Paulo estava nos ensinando como devemos ler a Palavra, pois se ao lermos só com a nossa sabedoria humana não conseguiremos entender a plenitude do que foi escrito, pois há a necessidade de termos a sabedoria espiritual concedida gratuitamente por Deus para compreendermos a espiritualidade do que foi escrito, pois de outra forma acharemos que tudo que está escrito não passa de loucura.

Também lemos na Palavra:

"E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus , que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.."

Peça-a porém com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante á onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.

Não pense que tal homem receberá do Senhor alguma coisa

Tiago 1 : 5 ao 7.

Portanto antes de iniciarmos a leitura de qualquer texto na Bíblia, devemos antes orar a Deus pedindo da sua sabedoria para que possamos entender o significado espiritual do que foi escrito.

Eis aí o segredo para compreendermos bem o significado da Palavra escrita.

Velho e Novo Testamento

Primeiramente vamos ver o significado da palavra testamento. No dicionário encontrei a seguinte definição: "Testamento é a declaração escrita e autêntica em que alguém declara suas últimas vontades".

Qual será o motivo de existirem dois testamentos na Palavra e o que eles representam?

O Velho Testamento foi escrito para representar a vontade de Deus para os homens antes da vinda de Cristo, onde Deus estabeleceu os seus mandamentos e os preceitos que os homens deveriam seguir.

Hoje devemos seguir todos os preceitos escritos no Velho Testamento?

Resposta: NÃO!

Se não precisamos seguir esses preceitos, porque então o Velho Testamento está escrito na Bíblia?

Como Deus é sábio, o Velho Testamento relata desde a criação do mundo descrito no livro de Gênesis, a queda de Adão e Eva, o chamado de Abraão para formar um povo separado para Deus (povo judeu),vários profetas que traziam a Palavra específica para o povo, lindas histórias daqueles que se abriram para Deus e de como foram abençoados, temos lindos livros como o livro de Salmos, Provérbios e o livro de Isaías que traz profecias sobre a vinda de Cristo, o Messias , a profecia de Daniel sobre a Segunda vinda de Cristo, etc.

A Antiga Aliança (Velho Testamento) era o melhor que o Senhor Deus podia fazer para o homem naquela época, pois o pecado reinava no mundo e Jesus ainda não tinha vindo para nos salvar.

No Velho Testamento vemos a promessa de que Jesus viria um dia ao mundo para trazer a salvação de Deus, perdida com a queda de Adão e Eva.

Com a vinda de Cristo a própria história da humanidade foi mudada, basta olharmos a data de hoje no nosso calendário.

Novo Testamento

O Novo Testamento representa a vontade de Deus para toda a humanidade, pois Jesus morreu na cruz para a salvação de todas as pessoas e não exclusivamente para os judeus. Dessa forma Deus queria reconciliar toda a humanidade , dando a oportunidade de todas as pessoas que quisessem ter comunhão com Deus, pudessem ter acesso a Ele.

Após a morte de Cristo , temos acesso a Deus em oração e com a comunhão do Espírito Santo que nos foi enviado para que não estivéssemos sozinhos neste mundo, mas que tenhamos a presença de Deus e Jesus em nosso coração e presente em nossas vidas nos abençoando e nos trazendo orientação em todos os momentos de nossas vidas sejam eles bons ou ruins, e quando um dia morrermos fisicamente, o nosso espírito seja levado a presença de Deus e estejamos todos juntos lá no céu, quando receberemos um corpo glorificado no qual nenhuma doença ou cansaço trará algum tipo de incômodo, pois o nosso espírito é eterno, ou seja, nunca morrerá.

Infelizmente quem não aceitar a Jesus, não desfrutará da presença de Deus e de todas as pessoas que aceitaram a Jesus conforme está escrito nos evangelhos.

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Romanos 8:1.

Jesus ao cumprir a lei, pôs fim a antiga aliança para instituir uma nova aliança (ao morrer na cruz pelos nossos pecados) para substituir a antiga:


"Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é o mediador de superior aliança, que está firmada em melhores promessas.." Hebreus 8: 6, 7 e 13.

Pois se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, nunca se teria buscado lugar para a Segunda.

Dizendo nova aliança, ele tornou antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido, perto está de desaparecer

Após aceitarmos a Cristo, devemos andar num caminho de crescimento espiritual através da Palavra e do Espírito Santo, sabendo que temos um sumo sacerdote (Jesus Cristo) que ajuda-nos em nossas fraquezas e que intercede por nós:

O que realmente agrada a Deus, é ter um sentimento de amor para com o próximo, ter compaixão dos necessitados e não viver na contaminação do mundo, conforme lemos abaixo:

"A religião pura e imaculada para com o nosso Deus é esta: Visitar os órfãos e viúvas nas suas aflições, e guardar-se incontaminado do mundo". Tiago 1: 27

Portanto, comecemos a colocar em prática esses ensinamentos, para que sejam o manual de nossas vidas rumo a trajetória de sucesso, sabendo de que as profecias sobre a Segunda vinda de Cristo já estão quase todas cumpridas e dentro em breve haverá o arrebatamento, que num piscar de olhos, todos os salvos em Cristo Jesus deixarão instantaneamente este mundo, juntamente com os mortos que ressuscitarão com os corpos glorificados e irão se encontrar com Jesus nos ares e estarão por toda a eternidade na presença de Deus, enquanto que aqui na terra terá início a grande tribulação que durará sete anos, até a vinda de Jesus com os santos no final desse período para julgar os mortos que morreram sem a salvação e os que aceitaram o sinal da Besta (Anticristo) que receberão a condenação eterna.

A História da Bíblia


Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o tradutor (ainda que não o único) das duas versões da Bíblia mais usadas e apreciadas pelos evangélicos brasileiros: a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada, ambas distribuídas pela SBB. Se sua obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a seu respeito. O que se sabe hoje da vida de Almeida está registrado na Dedicatória de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.

Nascido na cidade de Torres de Tavares, em Portugal, Almeida morreu em 1693 - na Batávia - atual ilha de Java, Indonésia. Com apenas 16 anos, João Ferreira de Almeida dá início à tarefa de tradução da Bíblia, a qual se dedica até o final de sua vida.

PRINCÍPIOS DA TRADUÇÃO

Os princípios que regem a tradução de Almeida são os da equivalência formal, que procura seguir a ordem das palavras que pertencem à mesma categoria gramatical do original. A linguagem utilizada é clássica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bíblico em suas línguas originais (hebraico, aramaico e grego), tanto no que se refere ao vocabulário quanto à estrutura e aos demais aspectos gramaticais.

DIFERENÇA ENTRE AS VERSÕES

Tanto a edição Revista e Corrigida quanto a Revista e Atualizada foram constituídas a partir dos textos originais, traduzidos por João Ferreira de Almeida no século XVII. As pequenas diferenças entre uma e outra edição devem-se ao fato de os próprios originais em hebraico, aramaico e grego trazerem algumas variantes e suportarem mais de uma tradução correta para uma palavra ou versículo.

Porém, na essência as duas versões refletem o bom trabalho realizado por João Ferreira de Almeida, o qual foi completamente fiel aos textos originais das Escrituras Sagradas. Embora haja diferenças entre as duas versões, as passagens centrais da fé cristã - que apresentam Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador - são perfeitamente claras e concordantes em ambas.

REVISTA E CORRIGIDA (RC)

A RC foi trazida para o Brasil pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, em data anterior à fundação da SBB. Naquela época, a tradução de Almeida foi entregue a uma comissão de tradutores brasileiros, que foram incumbidos de tirar os lusitanismos do texto, dando a ele uma feição mais brasileira. Publicada em 1898, recebeu o nome de Revista e Corrigida.

Seguindo os princípios da equivalência formal, a RC é adotada por inúmeras denominações evangélicas em países de língua portuguesa, especialmente no Brasil e em Portugal. As diferenças desta edição para a Revista e Atualizada se dão basicamente no que se refere aos manuscritos originais disponíveis na época de Almeida. Descobertas arqueológicas e estudos de teólogos e historiadores em torno das Escrituras Sagradas tiveram grandes avanços desde o século XVIII até os dias de hoje. Tais documentos não existiam à época de Almeida. Dessa forma, a RC é a expressão dos textos originais com que Almeida trabalhou; não há nesta versão indicações de textos sobre os quais os diversos manuscritos bíblicos divergem.

Embora haja certas diferenças entre a RC e a RA, ambas têm seu valor como traduções fiéis da Palavra de Deus de acordo com os textos originais disponíveis na época de sua elaboração. Porém, não há diferenças entre os próprios manuscritos que deponham contra a mensagem central da Palavra de Deus.

REVISTA E ATUALIZADA

Quando em 1948, a SBB foi fundada, uma nova revisão de Almeida, independente da Revista e Corrigida, foi encomendada a outra equipe de tradutores brasileiros. O resultado desse novo trabalho, publicado em 1956, é o que hoje conhecemos como a versão Revista e Atualizada.

Conservando as características principais da tradução de equivalência formal de Almeida, a RA é o resultado de mais de uma década de revisão e atualização teológica e lingüística da RC. Igualmente fiel aos textos originais, a linguagem da RA é viva, acessível, clara e nobre. Sua revisão foi feita à luz dos manuscritos bíblicos melhor preservados.

Em 1993, a RA passou por uma segunda revisão, afinando ainda mais o texto bíblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego.

Confrontando a tradução de Almeida, que resultou na versão Revista e Corrigida, com os novos manuscritos encontrados, os editores da RA decidiram indicar os textos em que um ou mais manuscritos não tinham consenso. Tais textos foram colocados entre colchetes, como é o caso da mulher adúltera, o qual permanece na Bíblia Sagrada por ser mencionado em grande número de manuscritos antigos e também por não contradizer em nada os demais ensinamentos das Escrituras Sagradas. É importante frisar que os texto-chaves das Escrituras Sagradas, os que dizem a respeito à salvação em Cristo Jesus, não apresentam qualquer tipo de dúvida.

Fonte: Sociedade Bíblica Brasileira

A Bíblia – o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo – desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos, através dos tempos e entre os mais variados povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.400 línguas diferentes.

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

Septuaginta (ou Tradução dos Setenta)
Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas. Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos por seus autores, se perderam. As traduções confiáveis das Escrituras Sagradas baseiam-se nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

Grego, hebraico e aramaico. Esses foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas.

Antigo Testamento
a maior parte foi escrita em hebraico e alguns textos em aramaico.

Novo Testamento
foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

Para a tradução do Antigo Testamento, a SBB utiliza a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento, é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.

Outras traduções começaram a ser desenvolvidas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim – a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente. Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.

Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos, e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.

Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João. Entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos, as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.

Muitos séculos antes de Cristo, os escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Esses registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas vezes, e passados de geração em geração.

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por:

A Lei
Composta pelos livros de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

Os Profetas
Incluíam os livros de Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis.

As Escrituras
Reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.

Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C.

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei frequentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico – da direita para a esquerda – e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

Na Alemanha, em meados do século 15, um ourives chamado Johannes Gutenberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas à mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 – alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão. E em outras seis línguas até meados do século 16 – espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.

Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez, estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo, destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado. A formação desses grupos marca o início da igreja cristã.

As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.

A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.

O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos 100 anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.

Durante nove anos, vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumran, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do Cristianismo.

Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C.

Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de 100 a.C. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.

Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.

As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.

Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos).

Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum, e o Novo Testamento foi constituído.

Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião – o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo são aproximadamente 20 manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.

Quando Constantino proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano, no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263–340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominado Bíblia.

Pedra Angular




PEDRAS ANGULARES
- No hebraico zaviyyoth, termo que aparece somente no Salmo 144.12 e Zacarias 9.15. No grego, Akrogoniaios, "ângulo extremo", palavfra que figura somente em Efésios 2.20 e 1 Pedrol 2.6 (citando Isaías 28.16).





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As pedras angulares eram maciças pedras postas na esquina formada pela junção de duas paredes, unindo-as de modo mais firme do que poderia ser feito, na antiguidade, de outra maneira qualquer. Essa pedra também contribuía para fortalecer os alicerces da estrutura.

A "pedra de remate" (no hebraico, eben roshah, ou "pedra da cabeça"), que aparece em Zac. 4.7, parece indicar que, em algumas construções, as paredes que formavam esquina eram unidas no alto por alguma forma de pedra. O Trecho de Isaías 28.16 refere-se a uma certa pedra, que nossa versão da Bíblia em português chama de "angular", mas que no hebraico é pinnah, que era usada como laje sobre a qual uma parede era constuída, a fim de melhor ligá-la com outra, em uma esquina. Algumas vezes, essas pedras formavam duas camadas. A arqueologia tem demonstrado que a maioria das pedras angulares eram simplesmente "imensas pedras", toscas e mal formadas. Mas, a partir da época de Salomão, essas pedras eram cortadas e modeladas cuidadosamente.

O Cristo profetizado (Salmo 118.22, no hebraico, pinnah), a pedra que os edificadores rejeitaram, mas que se tornou a PEDRA PRINCIPAL, - correspondendo ao sentido da palavra hebraica, que significa "principal" ou "da frente". Esse feito divino é uma maravilha aos nossos olhos. Envolve importantíssima doutrina do Novo Testamento. (Veja Mateus 21.42; Marcos 12.10; Lucas 20.17; Atos 4.11 e 1 Pedro 2.7). A idéia envolvida é que pedreiros insensatos (a nação judaica, no caso, para a qual viera o Messias, Jesus), tinham rejeitado o mais importante elemento de seu edifício espiritual, a saber, o Messias. Mas Deus corrigiu tal injustiça, assegurando que a "Pedra" que é Jesus e não Pedro, encontrasse seu devido lugar no templo espiritual, que somos todos nós, os salvos e lavados no Sangue Precioso de Jesus Cristo.

O Apostolo Paulo, em Ef 2.20,21, faz Cristo ser a PEDRA DE REMATE" (embora nossa tradução Portuguesa diga "PEDRA ANGULAR"; mas o sentido da palavra grega é "angulo extremo"), completando e unindo toda a estrutra. Sem essa Pedra, não haveria como unir judeus e gentios no Edifício Espiritual, que é a Igreja.

O trecho de Isaías 28.16 parece referir-se às maciças pedras que formavam o templo, simbolizando a presença de Yaweh (Jeovah/Deus), em todo o seu poder, entre o seu povo. Isso é interpretado como profecia messiânica, em Romanos 9.33 e 1 Pedro 2.6, em conjunto com Isaías 8.14.

A passagem de Salmos 144.12 invoca o Senhor pedindo-lhe que as moças israelitas fossem como "pedras angulares", isto é, fossem sustentáculos, em virtude de suas altas qualidades morais e espirituais.

SIMBOLICAMENTE, a "Pedra Angular", que é Cristo, é o mais importante fator do templo Espiritual. Esse templo não é material, e nem mesmo é alguma organização terrena, e, sim, uma entidade espiritual, da qual Cristo é o Construtor (Marcos 14.58; Mateus 16.18). Cristo é o Sumo-Sacerdote desse organismo espiritual (Hebreus 9.11)O. Seu corpo é a essência do templo espiritual (João 2.21). Os crentes, por sua vez são "pedras vivas" que fazem partre da sobrestrutura desse templo espiritual (1 Pedro 2.5).

De acordo com uma outra metáfora, Cristo é retrado como o alicerce inteiro desse templo espiritual, e não meramente a "PEDRA ANGULAR" (1 Corintios 3.11). Os apóstolos e profetas do Novo Testamento formam o alicerce do templo espiritual como líderes, e não em sentido soteriológico, ou seja, em sentido salvífico. No sentido salvífico, somente Cristo pode servir de fundamento da Igreja. O Catolicismo romano advoga que PEDRO é a Pedra e Não Cristo. Conforme pudemos verificar, essa afirmação e posição da Igreja Católica Romana é completamente errada. Por isso não sou católico. Graça e paz. Deus te abençoe e te dê a luz do entendimento espiritual, pois somente através do conhecimento de Cristo é que iremos alcançar nossa liberdade para a Vida et erna. Jesus disse: "E conhecereis a Verdade e ela te libertará. (João 8.32)

Interpretação de ECLESIASTES 12 (1:8)

MUDANÇA RUMO À ETERNIDADE

12:1
LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
12:2 Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
12:3 No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;
12:4 E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
12:5 Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
12:6 Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
12:7 E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
12:8 Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.

INTERPRETAÇÃO

1 É na mocidade que a força e a resistência são maiores. Salomão nos aconselha a usar a energia a serviço do nosso Criador. Ele contrasta a mocidade com a velhice. Quando envelhecemos, a força diminui.

Fazemos menos, mas as dores aumentam. Agora, os desejos e esperanças da mocidade já passaram. É frustrante perder o vigor que tínhamos, especialmente com a sabedoria acumulada ao longo da vida. Salomão reafirma o tema de Eclesiastes: Devemos lembrar-nos do nosso Criador.

2 “Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;”. As fontes de luz “o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas” tornando-se escuridão, fala do chegar da idade quando os olhos não podem contemplar as maravilhas da criação, são imagens verbais para nos ajudar a imaginar o que acontece quando a visão começa a enfraquecer.

3 “No dia em que tremerem os guardas da casa,( aqui temos uma alusão sobre os joelhos que não mais sustentam o corpo) e se encurvarem os homens fortes, ( literalmente, os mais fortes não podem mais serem sustentados por suas pernas e andarem encurvados) e cessarem os moedores, por já serem poucos, (aqui nos fala dos dentes que moem os alimentos já serem poucos por conta da idade) e se escurecerem os que olham pelas janelas; ( novamente nos fala dos olhos)” No sentido mais amplo, o envelhecimento traz perda de força.

4 “E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, ( aqui nos fala da boca das cordas vocais com a idade, essas cordas perdem a força, e a voz pode perder o timbre ou enfraquecer) e se levantar à voz das aves, (Conforme as pessoas envelhecem, tendem a ter menos sono acordar cedo. A voz dos pássaros significa que a pessoa se levanta bem cedo) e todas as filhas da música se abaterem.” "Filhas da música" uma referência às cordas vocais.

5 “Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, (Com menor força, os sentidos enfraquecidos, ossos frágeis e dificuldade para a cura, os mais idosos são mais cautelosos, A brevidade da respiração e as articulações endurecidas tornam mais doloroso o esforço ) e florescer a amendoeira, (fala dos cabelos brancos por conta da idade) e o gafanhoto for um peso, ( faltar as forças para o trabalho Um gafanhoto é pequeno e insignificante. O idoso acha que mesmo as coisas pequenas podem se tornar grandes fardos.) e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;”.

II. Lembrar-nos do nosso Criador (Ec 12:6-8 6 Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cántaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,7 E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.8 ¶ Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.)

6 “Antes que se rompa o cordão de prata, (algo frágil e valioso) e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cántaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,” O "fio de prata copo de ouro o cântaro e a roda " simbolizam figurativamente a preciosidade e da fragilidade de toda a vida. Tg 4:14 “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece.” Quão facilmente a morte chega para nós; quão rápida e inesperadamente podemos retornar ao pó de onde viemos. Por isso devemos reconhecer a vida como um precioso presente que deve ser desfrutado sabiamente , e não desperdiçado de maneira frívola.

7 “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.” Depois da morte, o corpo se degrada fisicamente e os elementos voltam ao pó que Deus usou para criar Adão. Juízo de Deus (Ec 12.7,13,14; Rm 2.5-10) Ec 1:14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.

8 “Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.” Em hebraico, a palavra hebel pode ser traduzida como respiração ou vapor. Também pode significar vaidade. "Vaidade das vaidades" em hebraico é hebel habalim.

Entrevista com Lúcifer

Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) representa a estrela da manhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva, o planeta Vênus, mas também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28. Nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, que significa simplesmente adversário). Atualmente discute-se a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da Babilônia.

Este estudo bíblico traz um interessante texto, de um autor desconhecido, que circula pela Web. Em um formato de entrevista, é possível conhecer o que a Bíblia diz sobre a criação, a natureza, a queda e os objetivos de Satanás (Lúcifer).

Ore para que Deus o faça compreender tudo que irá ler, de forma que esse conhecimento possa ajudá-lo a resistir ao diabo. A Bíblia diz em Tiago 4:7 que, se resistirmos ao diabo, ele fugirá de nós.

Entrevistador: QUEM O CRIOU?

Lúcifer: Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem.

Ezequiel 28:14-15

"Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti."

Entrevistador: COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO?

Lúcifer: Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram preparadas com pedras preciosas.

Ezequiel 28:12-13 "Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônica, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados."

Entrevistador: ONDE VOCÊ MORAVA?

Lúcifer: No Jardim do Éden, e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte Santo de Deus. (Ezequiel 28:13, leia o trecho acima)

Entrevistador: QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS?

Lúcifer: Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob o meu comando.

(Ezequiel 28:14, leia acima e Apocalipse 12:4). Apocalipse 12:3-4 "E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho."

Entrevistador: ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ?

Lúcifer: Não, nada.

(Ezequiel 28:13, leia acima)

Entrevistador: O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER?

Lúcifer: Isso não aconteceu de repente. Um dia, eu me vi nas pedras (como espelho) e percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza, força e inteligência. Comecei, então, a pensar como seria ser adorado como deus e passei a desejar isto no meu coração. Do desejo passei para o planejamento, estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a Ele. Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo Monte de Deus.

(Isaías 14:13-14; Ezequiel 28:15-17) Isaías 14:12-14 "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." Ezequiel 28:15-17 "Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti."

Entrevistador: O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO?

Lúcifer: Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por consequência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei, então, os verdadeiros propósitos do meu coração.

(Isaías 14:12-14, leia acima)

Entrevistador: O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO?

Lúcifer: Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos juntos o império das trevas.

(Apocalipse 12:3-4, leia acima)

Entrevistador: COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM?

Lúcifer: Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus.

(1 Pedro 5:8) "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;"

Entrevistador: QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM?

Lúcifer: Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu os estimulo a praticar o mal e confundo suas ideias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos homens. Trabalho arduamente com o meu séquito para enfraquecer as igrejas, lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso (ri às escaras). Tento destruir a vida dos pastores, principalmente com o sexo, dinheiro, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho.

(1 Pedro 5:8, leia acima; Tiago 4:7; Gálatas 5:19-21; 2 Pedro 2:1; 2 Timóteo 3:1-7; Apocalipse 12:9) Tiago 4:7 "Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." Gálatas 5:19-21

"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." 2 Pedro 2:1 "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição." 2 Timóteo 3:1-7"

1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.

2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências;

7 Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade."

Apocalipse 12:9 "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele."

Entrevistador: E SOBRE O FUTURO?

Lúcifer: (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta pouco tempo para ir ao lago de fogo e enxofre, minha prisão eterna. Porém, eu e meus anjos trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas conosco. (Ezequiel 28:19; Judas 6; Apocalipse 20:10-15)

Ezequiel 28:19 "Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais subsistirá."

Judas 6" E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;"

Apocalipse 20:10-15

10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

11 E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.

14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo."

Jesus veio para desfazer as obras do diabo, como está escrito em 1 João 3:8. Creia em Jesus e ande com Ele, e Satanás não poderá tocar em você.

1 João 3:8 "Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo."

Deus o abençoe e encha-o com a Paz que excede todo o entendimento!